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19 de abril de 2011

O amor e suas (in)definições...

" Comecemos consultando o oráculo Google, que informa as seguintes definições para o amor:
“freguesia portuguesa do distrito de Leiria, com 4.738 habitantes”, “enfermidade temporária que se cura com o casamento” (frase de Ambrose Bierce), “aquilo que começa com um príncipe a beijar um sapo e acaba com um careca a olhar para uma mulher gorda” ou “forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consangüinidade ou relações sociais”.

Se você não gostou das definições dadas pelo Google, espere para ler o que o escritor Charles Bukowski vociferou: “O amor só convém aos que não são capazes de suportar a pressão psíquica. Pois amar é nadar contra uma correnteza de mijo com dois barris cheios de merda amarrados nas costas”.

Charlie Kaufman, cineasta e roteirista, também joga no time dos céticos: “O amor nada mais é do que um agrupamento bagunçado de carência, desespero, medo da morte, insegurança sobre o tamanho do pênis e a necessidade egoísta de colecionar o coração de outras pessoas”. O mesmo Kaufman cunhou outra pérola em um diálogo de seu script para Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças: “O Dia dos Namorados é uma data inventada pelos fabricantes de cartões comemorativos para fazer as pessoas se sentirem como lixo”.

Por que tantas pessoas falam do amor de modo tão cético e cínico? Talvez a resposta esteja nas palavras do mitólogo Joseph Campbell, que no fundamental livro O Poder do Mito nos ensina: “O amor é o ponto de combustão da vida; como a vida é dolorosa, assim é o amor”. E complementa: “O amor é a dor de estar verdadeiramente vivo”.
Bem disse Machado de Assis: “A melhor definição de amor não vale um beijo de moça namorada”.
Calemos a boca e os pensamentos, pois. E amemos mais. "

Texto retirado de algum lugar, que não me lembro qual é. Whatever, achei foda.

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